?Tocar o Mundo?
Sobre
“Tocar o Mundo” é o nome da exposição de Ana Rita Afonso patente na Sala do Forno do CMC.
É composta por 10 aguarelas, que podem ser apreciadas até 16 de abril no normal horário de funcionamento do CMC.
Mas, na cerimónia de inauguração, às cores – as que falam e as que silenciam, as quem riem e as que choram, como se a alma inteira, no instante dos afetos, pudesse ser dita pelo traço do pincel – juntam-se as palavras de Aníbal C. Pires, as cordas da Viola da Terra de Rafael Carvalho e a voz de Nelson Cabral.
“Reunidos, sem demora, numa confluência de luz, num desamparo amparado pela força incomensurável do encontro. E, antes de tudo e depois de tudo, na urgência inadiável de tocar o mundo”, como descreve a poetisa Renata Correia Botelho no texto de apresentação da exposição.
Ana Rita Afonso, recorde-se, nasceu em 1962, em Lisboa. É professora desde 1986, sendo licenciada em Design e com pós-graduação em Produção Visual pelo IADE.
Reside nos Açores desde 1964, onde exerceu cargos de gestão administrativa e pedagógica na Escola Preparatória de Arrifes; colaborou, como Designer Gráfica, na editora SIGNO; criou um dos primeiros Ateliês de Serigrafia nos Açores; colaborou nas Oficinas de Arte do Centro de Educação Especial dos Açores; coordenou a Ludoteca da EBI Canto da Maia; foi responsável pela ligação do Projeto da Escola EBI Canto da Maia aos Serviços Educativos do Museu Carlos Machado; e ilustrou o livro O Outro Lado – palavras livres como o pensamento, de Anibal Pires em 2014. Atualmente é docente no quadro da Escola Básica Integrada Canto da Maia.
