"O Cinema da Minha Vida" - Cinzento e Negro de Luís Filipe Rocha

Sobre

O Cine-Clube da Ilha Terceira orgulha-se de recuperar uma sala cheia de pergaminhos, a sala da Recreio dos Artistas, onde pretende exibir cinema europeu de qualidade, aos sábados, pelas 18h00 horas. “O Cinema da Minha Vida” resulta de uma parceria com a Recreio dos Artistas, através do apoio da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e da Junta de Freguesia da Sé, na criação de condições para a reabertura ao público de uma sala de cinema tão querida dos terceirenses e do Cine-Clube da Ilha Terceira, onde tantas vezes no passado exibiu cinema. Este projeto conta ainda com o apoio da Direção Regional da Cultura, da Câmara Municipal da Praia da Vitória e da Associação Cultural Burra de Milho.

Que melhor maneira de começar do que estreando na Terceira o filme «Cinzento e Negro», de Luís Filipe Rocha? Considerado um dos mais versáteis realizadores nacionais da sua geração, Luís Filipe Rocha está de regresso com «Cinzento e Negro», a sua 11.ª longa-metragem, numa carreira que inclui títulos como «Adeus, Pai» (1996) e «Camarate» (2001). Recorde-se que «Adeus, Pai» tinha por cenários a Terceira e S. Miguel. Agora, em «Cinzento e Negro», temos o Pico e o Faial.

Cinzento e Negro

De: Luís Filipe Rocha

O filme conta a história de Maria, uma mulher traída pelo companheiro, David, que lhe rouba um saco de dinheiro e foge, refugiando-se na ilha do Pico. Humilhada e furiosa, pensa apenas na vingança, pedindo a um inspetor da Polícia Judiciária, Lucas, que persiga e encontre o ex-companheiro. Entretanto, David, numa visita à ilha do Faial, apaixona-se por Marina, empregada do mítico bar Peter Café Sport. O amor vai alterar o curso dos acontecimentos, desenhando-se no cimo do Pico um confronto final, em jeito de tragédia grega, para que Maria e David ajustem as contas que o destino lhes traçou.

Produzido pela Fado Filmes, «Cinzento e Negro» é, pois, um filme dramático sobre amor, traição e vingança. Esteve em competição na edição de 2015 no Festival Caminhos do

Cinema Português, onde saiu vencedor em duas categorias: Melhor Actor (Filipe Duarte) e Melhor Banda Sonora Original (Mário Laginha). Foi ainda vencedor, no Festival de Cinema Figueira Filme Art, dos prémios de Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Argumento (Luís Filipe Rocha), Melhor Atriz (Joana Bárcia) e Melhor Fotografia (André Szankowski). Marcou também presença no Festival dos Cinemas do Mundo de Montreal (Canadá) e na 39.ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (Brasil).