Grémio das 9 com Henrique Levy

Sobre

GRÉMIO DAS NOVE 6 de maio pelas 21h

Galeria do IAC

DA POESIA À FICÇÃO. REVELAR EMOÇÕES E CONTAR HISTÓRIAS

por Henrique Levy

Instituto Açoriano de Cultura

O poeta e romancista Henrique Levy (n. 1960) vem ao Grémio das Nove, a 6 de maio, pelas 21h, propor uma reflexão sobre as condicionantes humanas. Para ele, o autor não se pode subtrair, enquanto homem do seu tempo, aos discursos de classe ou de grupo social a que pertence. Assim, a narrativa ficcionada pretende explicar o funcionamento da sociedade, os seus valores, ambições e o sentido da vida. E tendo por base tal pressuposto, afirma que toda a literatura é ideológica, não podendo o autor afastar-se dos valores sociais e/ou religiosos em que estrutura a sua escrita. O que o levará a abordar questões como: o contributo da instrução, educação ideológica/religiosa e das vivências em várias comunidades na sua obra; os géneros a que se dedica (poesia e ficção) e o modo como se serve deles para revelar emoções e contar histórias; a omnipresença na sua poesia da divindade e do erotismo e a importância da condição da mulher em todas as obras de ficção.

Um Grémio das Nove rico em desafios e plural nas propostas, que propiciará um belo serão á volta da escrita deste autor português mas também cabo-verdiano que viveu em diversos países da Europa, Ásia, África e América. Reside, por opção, nos Açores, ilha de São Miguel.

É autor de cinco romances: Cisne de África (2009); Praia Lisboa (2010); Maria Bettencourt Diários de Uma Mulher Singular (2019), Segredo da Visita Régia aos Açores (2020). Memórias de Madre Aliviada da Cruz (2021).

Assina sete títulos de poesia, Mãos Navegadas (1999); com tradução em italiano, Pietro Chegai Editore (2000) Intensidades (2001); O silêncio das Almas (2015); Noivos do Mar (2017); O Rapaz do Lilás (2018); Sensinatos (2019). Estado de Emergência (2020) em co-autoria com Ângela de Almeida. Silêncio, antologia poética com tradução em castelhano, AA.VV., 2021. Editou e anotou A Sibylla - Versos Philosophicos, 2020, de Marianna Belmira de Andrade, cuja primeira edição data de 1884. Assinou vários contos poemas e ensaios literários publicados na imprensa e em revistas literárias. Tem poemas e contos dispersos por diversos jornais, revistas e antologias.

É coordenador da editora Nona Poesia, única editora açoriana dedicada exclusivamente à poesia.