Grémio das 9 "Aquilino Ribeiro, entre ditaduras (1926-1963)"
Sobre
Aquilino Ribeiro e a sua obra estarão em destaque no próximo Grémio das Nove. Renato Nunes falará sobre a vida e obra desse escritor, particularmente ao período da Ditadura Militar e do Estado Novo.
Aquilino Ribeiro (1885-1963), nome maior da cultura portuguesa e autor de várias obras de referência, foi dos raros escritores nacionais que viveu em exclusividade das letras. Embora o regime de Salazar lhe criasse vários problemas e lhe tenha, inclusive, movido um processo-crime, aquando da publicação de Quando os lobos uivam, o ditador lia-o e admirava-o, como se comprova pelo testemunho dado, em 1936, ao jornalista francês Frédéric Lefèvre: “Comece o seu inquérito por Aquilino. É um inimigo do regime. Dir-lhe-á mal de mim, mas não me importa: é um grande escritor”. De entre a sua vasta obra, refiram-se títulos como “Terras do demo” (1919), “Malhadinhas” (1922), “Romance da raposa” (1924), “Andam faunos pelos bosques” (1926), “Cinco réis de gente” (1948), “O romance de Camilo” (1956), “A casa grande de Romarigães” (1957) e “Quando os lobos uivam” (1959).
Renato Nunes nasceu em Lille, França (1980), mas passou grande parte da sua infância e adolescência no concelho de Oliveira do Hospital. Licenciou-se em História, Ramo de Formação Educacional, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2003), especializou-se em Educação Especial, pelo ISCE, em 2011 (domínio Cognitivo e Motor) e concluiu o doutoramento em História, na especialidade “Representações, poderes e práticas culturais”, pela Universidade Aberta (2019). É professor de Educação Especial no Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azoia, encontrando-se atualmente a desempenhar as funções de Representante da Autonomia e Flexibilidade Curricular no Centro de Formação de Loures Oriental. É colaborador do Centro de Estudos Interdisciplinares do século XX da Universidade de Coimbra (CEIS/20). Tem colaborado com o Diário Insular e com outros periódicos e é autor de várias obras, seja de poesia, seja de ensaio, de que se destacam “Aquilino Ribeiro na Ditadura Militar e no Estado Novo de Salazar (1926-1963)”, de 2020 e “Miguel Torga e a PIDE: a repressão e os escritores no Estado Novo”, de 2007.
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