Bzura - Palmilha Dentada

Sobre

Peça de teatro "Bzura", pela Palmilha Dentada Sinopse: Deus não joga dados. A jogar, jogaria jogos de estratégia, mas, na verdade, já tem quem jogue por ele. E há também círculos de giz, soldadinhos de plástico, símbolos rúnicos e mezinhas. Quando se assinalam os 100 anos do início da Primeira Grande Guerra, esta é, se calhar, a melhor forma de a lembrar. Pelo absurdo. O espectáculo pede o nome emprestado à Batalha do Rio Bzura, a primeira grande batalha da Segunda Grande Guerra, onde, durante mais de uma semana, os polacos, sozinhos, tentaram travar e adiar o avanço das tropas nazis. Sobre o espectáculo “Bzura”, título da nova produção do Teatro da Palmilha Dentada, espelha a actualidade política e consequentemente, social, dos nossos tempos. A ocupação territorial, a guerra de poderes instalada, através de batalhas económicas reflectem, definitivamente, um novo modelo de guerra. Uma guerra sofisticada de estratégias comerciais, onde feita a contagem, as baixas são exclusivamente civis, executadas de forma silenciosa, lenta e dolorosa.