Apresentação do livro ?Crer. Mas em quê??, da autoria de A. Cunha de Oliveira
Sobre
O Instituto Açoriano de Cultura apresenta ao público no dia 9 de outubro, pelas 18h30, na sua galeria o livro “Crer. Mas em quê?”, da autoria de A. Cunha de Oliveira e edição IAC. A apresentação desta obra estará a cargo de Joel Neto.
Contextualizando esta obra, o autor diz que «O Cristianismo é, antes de mais, uma fé religiosa. Diria mesmo que a fé religiosa por excelência, baseada na pessoa adorável do Senhor Jesus de Nazaré e na Mensagem que nos trouxe sobre o Reino de Deus. Não se trata, pois, de sistema doutrinal de simples contemplação, mas, e sobretudo, de mundividência, prática e estilo de vida.
Desde início que a adesão ao Cristianismo se fez através do rito do baptismo, mediante prévia instrução, ou catecumenato, e uma profissão de fé. Daí que no decurso do tempo hajam surgido as mais variadas fórmulas de profissão da fé cristã, em obediência ao essencial que sempre foi a confissão da fé em Deus, Uno na essência, e Trino nas pessoas. As diversas fórmulas de profissão da fé cristã acabaram, no século IV, por ser reduzidas a uma só – o nosso Credo, mercê da teoria e da acção dos bispos das Igrejas do Oriente, sob a égide dos imperadores romanos. Recitamo-lo particularmente como oração, e colectiva e publicamente em certos dias de festa durante a Missa. Mas, devemos reconhecê-lo e admiti-lo: a mor das vezes, de forma distraída e maquinal. Pior ainda: sem perfeita noção (se não mesmo a mínima noção) do que estamos proferindo. Daí perguntar-se: Será possível crer de verdade sem se saber bem em quê?
Para tanto, seria necessário por parte de cada cristão um mínimo esclarecimento sobre o conteúdo das “Verdades de Fé” e, lá de tempos a tempos, a actualização das suas expressões verbais. É que, mais não seja pelo progresso da Ciência, tais expressões verbais envelhecem, se não mesmo envilecem».
A. Cunha de Oliveira sacerdote católico dispensado do ministério e casado, licenciado em Teologia Dogmática e em Ciências Bíblicas. Foi professor no Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo, Cónego da Sé de Angra, assistente diocesano de vários movimentos, organismos e associações de apostolado e, na sociedade civil, director do diário A União, co-fundador do Instituto Açoriano de Cultura, de cujas Semanas de Estudo dos Açores foi secretário permanente, e da Revista “Atlântida”; conselheiro de orientação profissional e director de Centro de Emprego de Angra do Heroísmo; vogal da Comissão Regional de Planeamento; e, depois do “25 de Abril”, presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo; director do Departamento Regional de Estudo e Planeamento dos Açores (DREPA), que fundou; membro da Comissão Instaladora do Instituto Universitário dos Açores, hoje Universidade dos Açores; deputado ao Parlamento Europeu; presidente da direcção do Rádio Clube de Angra; presidente da Comissão Diocesana “Justiça e Paz”; membro e presidente da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo. Actualmente, aposentado. Autor das seguintes publicações: «a Cidade e a Sombra» (poesia, com o pseudónimo de Silva Grelo), em “Cadernos do Pensamento”, 1954; «A Intervenção de Deus na História», no Livro da I Semana de Estudo dos Açores, 1964; «As Dominantes Actuais do Meio Açoriano», no Livro da II Semana de Estudo dos Açores, 1963; «A Questão da Gruta (de Belém) – um ensaio e uma resposta», na “Atlântida”, 1969; «Aspectos Demográficos AÇORES» – 7, 1981; «Análise Demográfica da Região», na “Atlântida”, 1982; «Instrução. Ontem, Hoje e Amanhã», na “Atlântida”, 1983; "Marcos – o Evangelista do Ano B – algumas notas de introdução", 2002; "Lucas – O Evangelista do Ano C – algumas notas de introdução", 2003; "São Mateus e a Política", 2003; "Mateus – O Evangelista do Ano A – algumas notas de introdução", 2005; "Algumas Reflexões a propósito das “Aparições” de Lourdes", 2008; "Um Novo Conceito de Europa e Outros Ensaios", 2009; "Jesus Profeta do Islão, e Outros Ensaios", 2009; "Jesus de Nazaré e as Mulheres. A propósito de Maria Madalena", 2011; "Natal Verdade. Lenda. Mito", 2012; "A Morte do Justo", 2013; "O Rosto Humano de Deus", 2014; "Crer. Mas em Quê?", 2015.
Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974, e vive entre os Açores e Lisboa. Publicou livros de ficção, de crónicas e de reportagem. Escreveu em quase todos os grandes jornais portugueses, ganhou vários prémios de reportagem e vem desenvolvendo há mais de 20 anos uma intensa atividade como cronista. O seu livro "O Citroen Que Escrevia Novelas Mexicanas" (2002) foi adotado como leitura obrigatória pela Universidade dos Açores. O volume anterior, "O Terceiro Servo", foi alvo de estudo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, no Brasil. Depois de "Banda Sonora para um Regresso a Casa", seleção das suas melhores crónicas, e "Os Sítios sem Resposta", romance que marca o seu regresso à ficção ao fim de dez anos, edita em 2015 "Arquipélago", romance em tom de epopeia com os Açores não só como pano de fundo mas também como protagonista.
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9700-220 Angra do Heroísmo
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